Orelhas de Abano: Devemos Operar???
A formação das cartilagens das orelhas praticamente está terminada por volta dos 4 anos de idade, o que nos induz a pensar que as orelhas ficarão proeminentes de forma permanente após este período. Aí, vem a dúvida dos pais, devo deixar operar ou não?
Esta condição clínica está presente em meninos e meninas, mas a queixa costuma ser mais observada pelos pais de crianças do sexo masculino, uma vez que o cabelo comprido costuma disfarçar o afastamento das orelhas nas meninas. Normalmente, a queixa acontece quando as crianças entram para a escola ou com o convívio com outras crianças (que costumam ser muito "ácidas" umas com as outras) e isto acaba por gerar uma situação de ansiedade nos pais e na própria criança.
Quando há alterações psicológicas (problemas de rejeição, timidez, "bullying") geradas pela estigma provocado por esta característica física e a criança deve ser consultada além de seus pais sobre a possibilidade de intervenção cirúrgica, uma vez que este procedimento é tido na maioria dos casos como uma correção estética. Em geral a idade mais frequente de início de correção é em torno dos 6-7 anos, onde a criança já tem uma opinião a dar sobre o assunto e não somente a voz da ansiedade dos pais, que não deve ser a determinante final na escolha pela cirurgia.
Esta condição clínica está presente em meninos e meninas, mas a queixa costuma ser mais observada pelos pais de crianças do sexo masculino, uma vez que o cabelo comprido costuma disfarçar o afastamento das orelhas nas meninas. Normalmente, a queixa acontece quando as crianças entram para a escola ou com o convívio com outras crianças (que costumam ser muito "ácidas" umas com as outras) e isto acaba por gerar uma situação de ansiedade nos pais e na própria criança.
Quando há alterações psicológicas (problemas de rejeição, timidez, "bullying") geradas pela estigma provocado por esta característica física e a criança deve ser consultada além de seus pais sobre a possibilidade de intervenção cirúrgica, uma vez que este procedimento é tido na maioria dos casos como uma correção estética. Em geral a idade mais frequente de início de correção é em torno dos 6-7 anos, onde a criança já tem uma opinião a dar sobre o assunto e não somente a voz da ansiedade dos pais, que não deve ser a determinante final na escolha pela cirurgia.
A cirurgia é chamada otoplastia (o procedimento aproxima a orelha da cabeça, corrigindo a forma e desenho da mesma) normalmente apresenta bons resultados e é de técnica relativamente simples, onde o corte é feito atrás da orelha a pele é descolada da cartilagem e fixada com pontos internos. Porém não podemos esquecer que além de um procedimento cirúrgico obrigatoriamente envolve um ato anestésico, deste modo é obrigatória uma avaliação laboratorial e clínica do paciente para assegurar que o mesmo encontra-se em condições de ser submetido a cirurgia e a anestesia. A anestesia pode ser local ou geral, dependendo da extensão do procedimento e principalmente da colaboração do paciente.
De modo geral a cirurgia pode ser feita ambulatorialmente ou se necessário interna-se por um dia após a recuperação pós-anestésica. A criança vai para casa com ataduras que quando são removidas nota-se um inchaço (edema) no local que vai progressivamente diminuindo com o passar do tempo. Os pontos externos são retirados em uma semana e a colaboração da criança e da família nos primeiros dois a três meses em fundamental para o resultado da cirurgia.
Todas as cirurgias consideradas estéticas devem ser muito bem equacionadas pois envolvem riscos e limitações técnicas inerentes ao próprio procedimento ou ao paciente.
De modo geral a cirurgia pode ser feita ambulatorialmente ou se necessário interna-se por um dia após a recuperação pós-anestésica. A criança vai para casa com ataduras que quando são removidas nota-se um inchaço (edema) no local que vai progressivamente diminuindo com o passar do tempo. Os pontos externos são retirados em uma semana e a colaboração da criança e da família nos primeiros dois a três meses em fundamental para o resultado da cirurgia.
Todas as cirurgias consideradas estéticas devem ser muito bem equacionadas pois envolvem riscos e limitações técnicas inerentes ao próprio procedimento ou ao paciente.